Aproximadamente 55% dos participantes eram casados

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Aproximadamente 55% dos participantes eram casados

ou viviam em união de facto. Cerca de 57% eram bacharéis ou licenciados e 8,7% apresentavam grau académico superior a licenciatura. No que diz respeito ao rendimento mensal do agregado familiar, 17,4% apresentavam rendimentos inferiores a 1.000 euros, 35,3% dos participantes referiu valores entre 1.000-2.000 euros e outros 35% superiores a 2.000 euros. O questionário foi respondido por indivíduos residentes em praticamente todos os distritos de Portugal (com exceção de Bragança e Portalegre), incluindo as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. A grande maioria dos participantes residia no distrito de Lisboa (35,9%), Porto (17,4%), Braga (7,7%), Setúbal (6,7%), Leira (6,2%) e Coimbra (6,2%), como elucidado na tabela 2.

Caracterizaram-se as circunstâncias em que os participantes tiveram conhecimento de que apresentavam DC (tabela 3). Verificou-se que STA-9090 concentration a idade mediana de diagnóstico correspondeu a 27 anos, variando entre os 17-36 anos e 79,5% dos participantes referiu ter sido diagnosticado tendo por base a avaliação histológica com biopsia duodenal. De salientar que 70% dos inquiridos foram diagnosticados na idade adulta. Os principais sintomas vivenciados pelos participantes antes do diagnóstico incluíam dor abdominal (75,4%), diarreia (72,8%), distensão abdominal (58,5%), perda de peso (52,3%), nervosismo/irritabilidade (52,3%) e flatulência (50,3%). Apenas 3,6% referiu não ter apresentado qualquer sintoma. A esmagadora maioria (97,4%) dos participantes referiu tentar cumprir a DIG na sua alimentação diária. Cerca de metade (52,3%) mencionou nunca consumir alimentos com glúten; Epacadostat mw pelo contrário, 10,8% dos participantes assinalaram consumir alimentos com glúten diariamente. A todos aqueles que responderam consumir alimentos com glúten, independentemente da frequência (n = 93), solicitou-se que apontassem as razões que os levavam a quebrar a DIG e perguntava-se

igualmente quais os sintomas vivenciados após o consumo destes alimentos. As principais razões apontadas para quebrar a dieta e consumir alimentos com glúten incluíam a falta de alternativa (35,5%), escolha própria (34,4%), o preço dos AESG (21,5%) e não gostar do sabor e/ou textura dos AESG (15,1%). Após o consumo de alimentos 4��8C com glúten, metade dos participantes experimentava dor/distensão abdominal (51,6%), 47,3% queixavam-se de diarreia, 18,3% vivenciavam alterações de humor, 17,2% experimentavam náuseas/vómitos e 7,5% referiram depressão. Aproximadamente 25,8% experimentavam, pelo menos, 3 sintomas após o consumo de alimentos com glúten e 24,3% referiram não vivenciar qualquer sintoma. Mais de metade dos participantes (53,3%) consideravam que a sua alimentação atual era mais saudável comparativamente à que realizavam antes de serem diagnosticados e apenas 4,1% consideravam o contrário. Cerca de 43% consideravam que a sua alimentação atual era tão saudável quanto aquela que praticavam antes do diagnóstico de DC.

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